Contra o vento


Onde porei meus olhos para que não veja a nascente que deságua meu tormento?

Em que parte te colocarei no pensamento para que eu descanse na outra parte onde não esteja?

Não sei como enganar quem desejo

Fico óbvia demais ao olhar-te contra o vento

Passam dias, meses, passam anos

E quanto mais longe fica, mais te vejo!

2 comentários:

  1. Patricia! Olá!
    Seu blog é um encanto. Gostei dos poemas, principalmente deste "Contra o vento". Tem ritmo, tem sentimento... gostei mesmo.
    Adorei as imagens que você coloca nos posts.

    Beijos!!

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  2. Patrícia, bom dia.

    Gostei muito do seu blog e, especialmente, desse poema. O corpo fala. Então, fica difícil camuflar os sentimentos. Entendo isso bem.

    Adorei sua descrição em 'quem sou eu'. Identifiquei-me com o que ali está escrito. Também não sou formal. E por isso sou tido, às vezes, como um mau amigo, já que não sou de 'fazer sala'.

    Estarei por aqui, vez ou outra, para apreciar mais da sua arte.

    Sucesso sempre.

    Abraços, poetisa.

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