Tornaste tão secundário
Quanto à platéia de uma tragédia grega
Coloco minha ira em cena
Aos deuses e a Sêneca.
És um ser de bastidor
Que dos dedos a cortina escorrega
Foste sempre um sofredor
Sem saber que na alma carrega.
Sofro a derrota triunfal
Do palco saio sem acenar
Atrás da Medéia sou normal
Deixo-te minha porção envenenar.
um rabisco rupestre
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