Cada cousa não é o que é

Cada cousa é o que é se não pudermos transformá-la
E nada é o que é quando tudo se mascara
E nada basta, porque nunca bastará
O menino que me olhava
Não sabia o que sentia
Contornei seus olhos de anjo
Ausência de ser humano
Estranha vida sem dono
Encurtaram o caminho dos seus braços
Não haveria mais abraços
Fiquei em desordem
Precisava entender o que via
Senti paralisia
Quando se realmente vê,
as palavras somem.

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