Em que parte te colocarei no pensamento para que eu descanse na outra parte onde não esteja?
Não sei como enganar quem desejo
Fico óbvia demais ao olhar-te contra o vento
Passam dias, meses, passam anos
E quanto mais longe fica, mais te vejo!
um rabisco rupestre


E lá vinha o nordeste,
Não sei como sei,
Um passarinho na janela
Dei-lhe a chave, lembra?
Bonifácio, onde estás?
Tornaste tão secundário
Quem me ensinou poesia
Minhas lembranças foram jogadas no canto escuro do quarto,
Se eu fosse poeta
As casas perderam seus encantos,
Juro. Eu juro. Juro que tentei.
Era um pedacinho macio
Ah, Nietzsche, Nietzsche,
Não, não tive mãos à toa.
Salta do meu peito mascarado